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Por Que Tal Resistência a Deus? - Osho

O Ego Tem Que Ser Abandonado

Pergunta: Percebi, na palestra de ontem, que estou resistindo à palavra "deus". Meus pensamentos se voltam para um fato que ocorreu, há vários anos, quando eu estava cuidando de um homem muito doente num hospital - ele estava morrendo. Pediu-me que chamasse um padre, pois ele estava com medo. Quando o padre chegou, o homem doente lhe disse diretamente:

"Deus o amaldiçoe!".

E o padre se afastou, dizendo-me: "Não vale a pena fazer nada por este homem". Eu disse ao padre: "Este homem está muito doente, e não sabe o que está dizendo".

Mas o padre, assim mesmo, recusou-se a ajudá-lo. Desde esse dia, nunca mais fui a uma igreja. Sei que Deus está dentro de mim. Então, porque essa resistência? Por favor, ajude-me.

Reposta: A palavra "DEUS" não é Deus. A palavra "amor" não é amor. A palavra "fogo" não é fogo. Por isso, o mais importante é lembrar-se de não se apegar muito às palavras, não ficar muito obcecado com as palavras. As palavras são apenas símbolos indicativos: use-as, mas não se sinta muito oprimido por elas. Se a palavra "deus" lhe causa problemas, esqueça essa palavra. "Alá" também serve, ou "Rarn", ou "X y Z" - escolha outra palavra, se esta provoca uma associação errada. Mas se você começar a criar uma resistência contra o próprio Deus, contra a própria verdade, apenas você será responsável e apenas você estará perdendo algo de imenso valor. Mas isso acontece. Nós usamos a linguagem; tornamo-nos tão obcecados com a linguagem, que nos esquecemos de que ela não é a realidade. Na verdade, tem-se que colocar a linguagem de lado para se ver a realidade. (...).

(...) Você diz: "Sei que Deus está dentro de mim". Você não sabe, você não sabe absolutamente. Você ouviu dizer isso. Você me ouviu dizer, ouviu Jesus dizer "Deus está em você", mas você não sabe absolutamente. Por que, uma vez que você sabe, não há problemas; sabendo que "Deus está em mim", imediatamente Deus está fora também. No momento em que você perceber um único raio do divino penetrando em você, conhecerá tudo o que existe para ser conhecido. Conhecido o de dentro, o de fora é conhecido. Conhecido o de fora, este se torna conhecido dentro também - pois o de dentro e o de fora não são duas coisas separadas; são dois aspectos da mesma energia.

Assim, esse pensamento de que "Deus está dentro de mim" pode ser outro truque de sua resistência, pois você não quer ver Deus fora. Você é contra isso, pois bem no fundo de sua mente você sente que, se Deus está lá, então você precisará de um mediador, precisará de alguém para guiá-lo até lá. Se Deus está fora, lá em cima no céu, então alguém será necessário para guiá-lo. Sozinho, você não será capaz de encontrá-lo. Então você diz:

"Deus está dentro de mim" - assim não há necessidade do padre. Você está dizendo isso apenas para evitar o padre - mas você não sabe. Deus é tudo. A distinção entre o de fora e o de dentro é falsa. Dentro e fora são um; apenas uma realidade, de uma ponta a outra. Não são duas, não é dual...

Ouvi contar... Quando Xerxes estava na praia com sua armada, e olhou para o Helesponto, perguntou a si mesmo: "Como farei para meus homens atravessarem?" Ele ordenou a seus generais que construíssem uma ponte de barcos, e eles obedeceram. Mas uma tempestade veio e destroçou sua ponte. Num acesso de raiva violenta, ele ordenou a execução dos supervisores que dirigiram o trabalho. Mas isso não foi suficiente para satisfazê-lo, pois a sua raiva era grande, quase louca. Então ele ordenou a seus escravos que dessem trezentas chicotadas no mar.

Mas isso é uma tolice - trezentas chicotadas no mar. Mas é assim que a mente funciona; nossa mente é muito infantil. Você já reparou numa criança pequena? Se ela se machuca com uma porta ou um móvel, ela bate na porta ou no móvel, como se eles fosse o inimigo, como se eles tivessem feito alguma coisa a ela. Ela pode ter tropeçado, mas acha que a cadeira é responsável. E essa atitude infantil continua. As pessoas ficam senis, mas sua atitude infantil nunca muda.

No seu caso, um padre não se comportou bem, mas se você for um pouco razoável... Primeira coisa: se um padre não agiu bem, isto não significa que todos os padres estejam errados. Segunda coisa: foi o padre que não agiu bem, não Deus. Terceira coisa: você não sabe o que aconteceu àquele moribundo, no mais profundo do seu ser.

Não se apresse em tirar conclusões. Um homem sábio nunca conclui tão facilmente, pois todas as conclusões fazem sua mente fechar-se. Você não sabe o suficiente; conclusões são perigosas. Uma conclusão só está certa quando você já conheceu tudo. Os homens mais sábios do mundo disseram que nada sabiam; como podemos nós concluir? E qualquer coisa que saibamos é tão pequena, tão ínfima… como se você tivesse lido apenas uma linha da Bíblia e, a partir dessa linha, concluísse alguma coisa. Seria tolice; não seria sábio.

Você pergunta: Então, por que essa resistência? Não penso que a resistência dependa do incidente. Na verdade, todo mundo é resistente em relação a Deus; as desculpas podem ser diferentes. Essa história é uma desculpa - porque não é razoável ficar resistente a Deus apenas por causa desse incidente. Por isso, deve ser uma desculpa. Você quis a resistência - essa história apenas lhe forneceu um argumento, uma desculpa.

Todo mundo é resistente em relação a Deus - por quê? Porque, se quiser conhecer Deus, você tem que desaparecer: essa é a resistência. Você tem que morrer para que Deus viva em você. Você tem que desaparecer completamente, totalmente; você tem que estar vazio, tem que esvaziar-se. Somente no seu vazio Deus pode descer; quando você está muito cheio ele não pode entrar. Sua taça está muito cheia de você mesmo; ela tem que ser esvaziada - esta é a resistência.

Não dê muita importância às desculpas - elas são insignificantes. O problema real se esconde por trás das desculpas. O problema real é: para se tornar religiosa, a pessoa tem que negar a si mesma - este é o único sacrifício necessário. O ego tem que ser abandonado. A mente tem que parar, para que Deus esteja presente - então, é claro que há resistência.

Por isso, esqueça esse incidente. Ele não tem nada a ver… Na verdade, é muito raro eu encontrar uma pessoa que não seja resistente, que não esteja, no fundo, lutando contra Deus. É natural; tente compreender. Queremos permanecer nós mesmos: Deus é o maior perigo. Por isso, as pessoas vão aos padres. Elas poderiam ir diretamente a Deus, mas vão ao padre - pois não querem realmente ir para Deus. O padre protege-as de Deus. Elas vão às escrituras, pois estas estão mortas, e não se pode encontrar um Deus vivo numa escritura. Essa é a maneira de esquivar-se.

As pessoas não vão a um Mestre vivo, porque ir a um Mestre vivo significa saltar no fogo. Você desaparece - mas somente através desse desaparecimento Deus aparece.

Ser realmente religioso é cometer suicídio. É isso mesmo que eu quero dizer - suicídio. Quando uma pessoa se mata, isto não é um suicídio; apenas o corpo muda - ela nascerá de novo. Isso é apenas uma mudança de corpo, uma mudança de roupas, de moradia. Mas quando um homem abandona o ego, ele comete um suicídio real, autêntico; agora ele não voltará mais. Agora não terá mais necessidade de outra moradia neste mundo de miséria, neste mundo de escuridão, neste mundo que é quase um inferno. Ele não voltará mais. Abandonado o ego, sua jornada está terminada; você terá aprendido a lição. Esta é a resistência.

Por isso, por favor, esqueça essa desculpa. Do contrário, você continuará pensando nela - e esta não é a causa verdadeira.

Osho

Fonte: http://www.busca-espiritual.blogspot.com/

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Ser Terapeuta - Osho

O Amor é Perfeito Quando Experimentado e Vivenciado

Terapia é basicamente uma função do amor, e o amor somente flui quando não há ego. Você só pode ajudar o outro na medida em que você não é egoísta. No momento em que o ego entra, o outro se torna defensivo. O ego é agressivo; ele cria uma necessidade automática no outro de ser defensivo. O amor é não-agressivo. Ele ajuda o outro a permanecer vulnerável, aberto, não-defensivo. Portanto, sem amor não há terapia.

Terapia é uma função do amor. Logo, com ego você não pode ajudar. Você pode até mesmo destruir o outro. Em nome de ajuda você pode até mesmo obstruir o seu crescimento. Mas a psicologia ocidental está numa bagunça.

A primeira coisa: a psicologia ocidental ainda pensa em termos de um ego saudável. E o ego nunca pode ser saudável. É uma contradição do próprio termo. Ego, em si, é doença. O ego não pode nunca ser saudável. O ego está sempre levando você em direção a mais e mais doença. Mas a psicologia ocidental pensa (toda a mentalidade ocidental tem sido) que as pessoas estão sofrendo de egos fracos. As pessoas não estão sofrendo de fraqueza do ego, mas de muito egoísmo. Mas se a sociedade é orientada pela mentalidade masculina, orientada pela agressividade, o único desejo da sociedade é como conquistar tudo, então naturalmente você tem que abandonar tudo o que é feminino em você, você tem que abandonar metade do seu ser na escuridão - e você tem de viver com a outra metade. A outra metade nunca pode ser saudável, porque a saúde vem da totalidade. O feminino tem de ser aceito. O feminino é o não-ego, o feminino é receptividade, o feminino é amor.

Uma pessoa realmente saudável é alguém que está totalmente equilibrada entre o masculino e o feminino. De fato, é alguém cuja masculinidade foi cortada, destruída por sua feminilidade, que transcendeu a ambos, que não é masculino nem feminino - que simplesmente é. Você não pode categorizá-lo. Este homem é pleno, e este homem é são. E para este homem, no Oriente, nós sempre olhamos como o Mestre.

No Oriente, nós não criamos nada paralelo ao psicoterapeuta. O Oriente criou o Mestre, o Ocidente criou o psicoterapeuta. Quando as pessoas estão mentalmente perturbadas, elas vão à um psiquiatra no Ocidente; no Oriente elas vão à um Mestre. A função do Mestre é totalmente diferente. Ele não o ajuda a atingir um ego mais forte. Na verdade, ele faz você sentir que o ego que você tem já é demais. Abandone-o! Deixe-o ir!

Uma vez que o ego foi abandonado, subitamente você é um, pleno e fluídico. E não há nenhum bloco e nenhum obstáculo...

No Oriente, a nossa abordagem é de que o terapeuta não tem de fazer nenhum trabalho. O terapeuta torna-se simplesmente um veículo para a energia de Deus. Ele tem somente que estar disponível como um bambu oco, de maneira que Deus passe através dele. O curador tem de se tornar simplesmente uma passagem.

O paciente é um homem - aos olhos orientais - que perdeu o seu contato com Deus. Ele se tornou muito egoísta, e perdeu o seu contato com Deus. Ele criou uma tal muralha da China a sua volta que ele não sabe mais o que Deus é, ele não sabe mais o que é a totalidade. Ele está totalmente desconectado das raízes, da própria fonte da vida. É por isso que ele está doente - mentalmente, fisicamente ou de qualquer outra maneira. A doença significa que ele perdeu a trilha da fonte. O curador (healer), o terapeuta no Oriente, tem como função conectá-lo com a fonte novamente. Ele perdeu a fonte, mas você ainda tem a conexão.

Você segura a mão da pessoa. Ela está escondida atrás de uma parede. Deixe-a estar escondida por detrás da parede. Mesmo se você puder segurar a sua mão através de um buraco na parede... se ela pode confiar em você, ela não pode confiar num Deus, ela não sabe o que Deus significa. A palavra tornou-se sem sentido para ela. Mas ela pode confiar no terapeuta, ela pode dar a mão ao terapeuta. O terapeuta está vazio, simplesmente em sintonia com Deus, e a energia começa a fluir. E esta energia é tão vital, tão rejuvenescedora, que mais cedo ou mais tarde ela dissolve aquelas muralhas da China em volta do paciente, ele tem um vislumbre do não-ego. Este vislumbre o faz são e pleno, nada mais o faz são e pleno.

Portanto, se o próprio terapeuta é um egoísta, então é impossível. Ambos são prisioneiros. Suas prisões são diferentes, mas eles não podem ser de grande ajuda. Toda a minha abordagem sobre terapia é de que o terapeuta tem de tornar-se um instrumento de Deus. Eu não estou dizendo não saiba o know-how. Saiba o know-how! - mas faça este know-how disponível para Deus. Deixe-o usá-lo. Aprenda psicoterapia, aprenda todos os tipos de terapias. Saiba tudo o que é possível saber, mas não se prenda a isto. Ponha isto lá, deixe Deus estar disponível através de você. Permita Deus através de todo o seu know-how, permita à Deus fluir através de seu know-how. Deixe-o ser a fonte da cura e da terapia. Isto é que é amor.

O amor relaxa o outro. O amor dá confiança ao outro. O amor banha o outro, cura as suas feridas.

Osho

Fonte: http://consciente-mente.blogspot.com/2009/08/olhe-bem-de-perto-nisargadatta-maharaj.html

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Sobre a Sublimação da Libido Sexual - Osho




Deixe-me contar primeiro um pouco de minha experiência e trajetória na busca de minha verdadeira Identidade interior. Nasci numa família católica; na adolescência tornei-me evangélico (daqueles fanáticos como sempre). Depois estudei o esoterismo, onde havia a prática da sublimação ou transmutação sexual. Por último, estudei uma filosofia oriental otimista, originária do japão, a qual abriu minha mente e deixou-me livre para ir adiante.

A filosofia da Seicho-No-Ie, foi meu estágio iniciático mental. Depois, com Joel S. Goldsmith, iniciei meu estágio iniciático realmente espiritual. Essa iniciação ficou ainda mais interessante, quando acessei as palestras dele, no Canal do YouTube, denominado "O Caminho Infinito em Português".

Conclusão, após a primeira repressão sexual (através das religiões dualistas), eu passei pela segunda repressão. Portanto, eu acho essa questão muito importante para esclarecer muitas dúvidas e reduzir a ignorância e o fanatismo religioso em torno do assunto.

Eu sempre quis escrever sobre o assunto, mas não encontrava palavras adequadas, até ler pela primeira vez, um livro do Osho, denominado: "Psicologia do Esotérico". Por isso, logo abaixo, eu vou utilizar somente as palavras dele, pois são suficientes para esclarecer definitivamente toda a confusão. 

Ele descreve toda a experiência real de quem já viveu na prática. Portanto, não se trata de crença ou teoria. Digo isso, com base em minha própria experiência. Essa rica psicologia precisa ser conhecida e divulgada no mundo inteiro, para amenizar o estrago que as religiões moralistas (dualistas, horizontais) fizeram e ainda fazem. Pois, não sabem o que dizem.

O leitor está livre para fazer o que quiser com este artigo. Pode divulgar da forma e maneira que achar melhor, em seu site, blog, etc.


Osho - Resumo:

A energia da vida é uma, mas ela pode manifestar-se em muitas direções. O sexo é uma delas. Quando a energia da vida torna-se biológica, torna-se energia sexual.

O sexo é apenas uma aplicação da energia da vida. Assim, não há a questão da sublimação.

Sexo é o fluxo natural, biológico, da energia da vida e a aplicação mais baixa dela. É natural porque a vida [orgânica] não pode existir sem ela, e a mais baixa porque é a fundação, a base, não o cume.

Não há necessidade de sublimação, porque a energia como tal, não é nem sexual, nem espiritual. A energia é sempre neutra. Em si mesma, ela é inominada. O nome não é o nome da energia em si; é o nome da forma que a energia toma. Quando você diz que a energia é sexual, significa que a energia flui através de uma saída sexual, através de uma saída biológica.

A energia em si é neutra. Quando é expressa biologicamente é sexo; expressa emocionalmente pode tornar-se amor, pode tornar-se ódio, pode tornar-se raiva; quando se expressa intelectualmente, pode tornar-se científica, pode tornar-se literária; quando se move pelo corpo, pode tornar-se física; quando se move pela mente, se transforma em mental. As diferenças não são diferenças da energia como tal, mas das manifestações aplicadas dela.

Assim, não é correto dizer: sublimação da energia sexual. Se a saída sexual, a saída do sexo não é usada, ela torna-se energia pura de novo. A energia é sempre pura. Quando se manifesta através da porta divina, torna-se espiritual, mas a forma é apenas uma manifestação da energia.

A palavra sublimação tem associações muito ruins. Todas as teorias de sublimação são teorias de repressão. Sempre que você diz sublimação do sexo, você se torna antagônico a ele. Sua condenação está lá, na própria palavra.

Você pergunta o que o indivíduo pode fazer com relação ao sexo. Qualquer coisa feita diretamente ao sexo é uma repressão. Há somente métodos indiretos com os quais você não se relaciona de forma alguma com a energia sexual, ao invés disto, você busca abrir a porta ao divino. Quando a porta ao divino se abre, todas as energias que estão em você começam a fluir em direção a essa porta. O sexo é absorvido. Sempre que um deleite mais alto torna-se possível, as formas mais baixas de prazer tornam-se irrelevantes. Você não deve reprimi-los ou lutar contra elas. Elas apenas murcham. O sexo não é sublimado; é transcendido.

Qualquer coisa feita negativamente com o sexo, não transformará a energia. Ao contrário, criará um conflito dentro de você que será destrutivo. Quando você luta contra uma energia, você luta contra você mesmo. Ninguém pode ganhar a luta. Num momento você sentirá que venceu. Isso acontecerá continuamente. Às vezes não haverá sexo e você sentirá que o controlou e no momento seguinte sentira o impulso do sexo de novo e tudo que você parecia ter ganhado será perdido. Ninguém pode vencer uma luta contra a sua própria energia.

Se as suas energias são necessárias em algum outro lugar, em algum lugar mais deleitoso, o sexo desaparecerá. Não que a energia esteja sublimada. Não que você tenha feito algo. Ao contrário, um novo caminho em direção a deleite maior abriu-se para você e automaticamente, espontaneamente, a energia começa a fluir em direção à nova porta.

Se você estiver segurando pedras e subitamente diamantes aparecerem no seu caminho, você nem sequer perceberá que jogou as pedras no chão. Elas cairão por elas mesmas, como se você nunca as houvesse possuído. Você nem mesmo se lembrará de haver renunciado a elas e de havê-las jogado fora. Você nem mesmo perceberá isso. Não que algo tenha sido sublimado. Uma fonte maior de felicidade abriu-se e as fontes inferiores caíram por si mesmas.

Isto é tão automático, tão espontâneo, que nenhuma ação positiva contra o sexo é necessária. Sempre que você faz algo contra qualquer energia, é negativo. A ação real e positiva não está nem mesmo conectada com o sexo, concerne à meditação. Você nem mesmo saberá que o sexo se foi. Ele foi simplesmente absorvido pelo novo.

Sublimação é uma palavra feia. Carrega um tom de antagonismo, de conflito nela. O sexo deveria ser encarado pelo que é. É apenas o alicerce biológico para a vida existir. Não lhe dê qualquer significado espiritual ou antiespiritual. Simplesmente entenda-o como o fato que é.

Não crie nenhuma filosofia em torno do sexo. Apenas veja os fatos. Não faça qualquer coisa a favor ou contra, deixe-o ser como é; aceite-o como normal. Não tome nenhuma atitude anormal em relação a ele.

Assim como você tem olhos e mãos, também você tem sexo. Você não é contra os seus olhos ou suas mãos. Não seja contra o sexo. Então, a questão do que fazer com relação ao sexo torna-se irrelevante. Criar uma dicotomia a favor ou contra o sexo é sem sentido. É um fato dado. Você veio à existência através do sexo. E você tem um programa esquematizado para novamente dar nascimento através do sexo. Você parte de uma grande continuidade. Seu corpo vai morrer. Ele tem um programa estabelecido para criar outro corpo para substituí-lo.

A morte é certa. Eis porque o sexo é tão obcecante. Você não estará aqui para sempre, assim você terá que substituí-lo por um corpo mais novo, uma réplica. O sexo é tão importante, porque toda a natureza insiste nele; caso contrário, não haveria ninguém na Terra. O sexo é tão obcecante, tão compulsivo, o impulso sexual é tão intenso, porque toda a natureza é a favor dele. Sem ele, a vida [orgânica] não pode existir.

A razão porque o sexo é tão importante para os buscadores religiosos, é porque ele é tão involuntário, tão compulsivo, tão natural. Tornou-se um critério para saber se a energia da vida numa dada pessoa alcançou o divino. Não podemos saber diretamente se alguém encontrou o divino - não podemos saber diretamente se alguém possui diamantes - mas podemos saber diretamente se alguém jogou fora as pedras, porque estamos familiarizados com as pedras. Podemos saber diretamente que alguém transcendeu ao sexo, porque estamos familiarizados com o sexo.

O sexo é tão compulsivo, tão involuntário, uma força tão grande, que não pode ser transcendido até que alguém tenha atingido o divino. Assim, bramacharya tornou-se um critério para saber se a pessoa alcançou o divino. Então o sexo, tal como existe nos seres normais, não existirá para ela.

Isto não significa que por abandonar o sexo, alguém atingirá o divino. O reverso é uma falácia. A pessoa que encontrou diamantes joga fora as pedras que estava carregando, mas o reverso disto não é verdadeiro. Você pode jogar fora as pedras, mas isto não significa que você tenha alcançado algo além delas.

Então você estará num meio-termo. Você terá uma mente reprimida, não uma mente transcendente. O sexo continuará a borbulhar dentro de você e criará um inferno interior. Isto não é ir além do sexo. Quando o sexo torna-se reprimido, torna-se feio, doentio, neurótico. Torna-se pervertido.

A assim chamada atitude religiosa com relação ao sexo criou uma sexualidade pervertida, uma cultura que é completamente neurótica sexualmente. Eu não sou a favor dela. Sexo é um fato biológico; não há nada errado nele. Assim, não o combata ou ele se tornará pervertido, e o sexo pervertido não é um passo para a frente. É uma queda para baixo da normalidade; é um passo em direção à insanidade. Quando a repressão torna-se tão intensa que você não pode prolongá-la, então ela explode - e nessa explosão, você se perderá.

Você é todas as qualidades humanas, você é todas as possibilidades. O normal fato do sexo é sadio, mas quando se torna anormalmente reprimido, torna-se insano. Você pode caminhar em direção ao divino desde o normal muito facilmente, mas caminhar para o divino desde uma mente neurótica torna-se árduo, e de certa forma, impossível. Primeiro você terá que se tornar sadio, normal; então, no final, há possibilidade do sexo ser transcendido.

Osho - (Psicologia do Esotérico - Ed. Ícone)


Veja se tudo isso não vai de encontro com tais versículos bíblicos (Efésios 2:8-9).



Conclusão

Não resista à realidade simples. Não queira saber intelectualmente mais do que a Vida e a Natureza. Enquanto isso, não pense que a transcendência do sexo acontece de uma hora para outra. Primeiro você precisa se libertar dos conceitos intelectuais opostos e contraditórios de pecado e santidade (sabedoria humana, demasiada humana). É necessário enxergar a realidade de forma simples e natural, sem maldades nem malícia da mente que mente (julgamento mental, preconceitos).

Não somente o sexo é transcendido, mas qualquer compulsão vai sendo reduzida aos poucos, mesmo sem pedirmos. Basta experimentar e sentir quem realmente somos interiormente (João 6:34-35). Só isso, sem nenhuma repressão nem pose de santo hipócrita. Naturalmente.

No entanto, transcender o sexo naturalmente não significa exatamente nunca mais utilizá-lo. Você poderá utilizá-lo ou não, porém sem a carência e compulsão anterior. Não há mais apego, nem sentimento de posse (dependência). O que equivale não mais utilizá-lo como outrora. É esse estado de liberdade e independência interior que conduz ao celibato verdadeiro e natural, sem esforço nem repressão sexual, conhecido como Brahmacharya.

É preciso manter a mente pura, assim como a energia da vida é pura por natureza. É preciso deixar a mente pura como sempre foi, antes dos conceitos intelectuais opostos de bem e mal, santidade e pecado, ao mesmo tempo (contradição). Antes da sabedoria humana, demasiada humana.

Com base em minha própria experiência, eu sei que o estado de Brahmacharya, seguido por algumas linhagens espirituais, é mais uma escolha. Ou seja, a pessoa neste estado, não tem mais compulsão ou carência sexual. Então, ela pode optar por não utilizar mais o sexo, caso queira. Contudo,  o sexo já não é mais uma compulsão nem carência, como antes. Por isso, pode ser ignorado ou não.


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A Arte de Viver - Osho

Percepção da Vida Eterna

O homem nasce para atingir a vida, mas tudo depende dele. Ele pode perdê-la. Ele pode seguir respirando, ele pode seguir comendo, ele pode seguir envelhecendo, ele pode seguir se movendo em direção ao túmulo - mas isso não é vida. Isso é morte gradual, do berço ao túmulo, uma morte gradual com a duração de setenta anos. E porque milhões de pessoas ao redor de você estão morrendo essa morte lenta e gradual, você também começa a imitá-los. As crianças aprendem tudo daqueles que estão em volta delas e nós estamos rodeados pelos mortos. Então temos que entender primeiro o que eu entendo por "vida". Ela não deve ser simplesmente envelhecer. Ela deve ser desenvolver-se. E isso são duas coisas diferentes. Envelhecer, qualquer animal é capaz. Desenvolver-se é prerrogativa dos seres humanos. Somente uns poucos reivindicam esse direito.

Desenvolver-se significa mover-se a cada momento mais profundamente no princípio da vida; significa afastar-se da morte - não ir na direção da morte. Quanto mais profundo você vai para dentro da vida, mais entende a imortalidade dentro de você. Você está se afastando da morte: chega a um momento em que você pode ver que a morte não é nada, apenas um trocar de roupas ou trocar de casas, trocar de formas - nada morre, nada pode morrer. A morte é a maior ilusão que existe.

Como desenvolver-se? Simplesmente observe uma árvore. Enquanto a árvore cresce, suas raízes crescem para baixo, tornam-se mais profundas. Existe um equilíbrio; quanto mais alto a árvore vai, mais fundo as raízes vão. Na vida, desenvolver-se significa crescer profundamente para dentro de si mesmo - que é onde suas raízes estão.

Osho

Fonte: http://consciente-mente.blogspot.com/2009/08/olhe-bem-de-perto-nisargadatta-maharaj.html

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A Energia do Amor - Osho

Teoria e Experiência

... a energia do amor é basicamente inteligência. Se você não puder amar, ficará fechado, frio, não poderá fluir. Enquanto a pessoa está amando, ela flui e se sente tão confiante que pode tocar as estrelas. É por isso que a mulher se torna uma grande inspiração, que o homem se torna uma grande inspiração. Quando uma mulher é amada, ela fica imediata e instantaneamente mais bonita! Há um momento em que ela era apenas uma mulher comum; agora o amor se derramou sobre ela, e ela é banhada por uma energia totalmente nova, uma aura nova surge a sua volta. Ela caminha com mais graça, uma dança surge no seu passo. Agora seus olhos têm uma beleza imensa, sua face brilha, ela fica luminosa. E o mesmo acontece com o homem. Quando as pessoas estão amando, elas atuam da melhor maneira possível. Não permita o amor, e elas permanecem no mínimo, ficam estúpidas, ignorantes e não se importam em saber. E, quando as pessoas são estúpidas e iludidas, podem ser facilmente enganadas.

Quando as pessoas são sexualmente reprimidas, quando seu amor é reprimido, começam a almejar a vida após a morte, pensam no céu, no paraíso, mas não pensam em criar o paraíso aqui e agora.

Quando você está amando, o paraíso é aqui e agora. Então você não se importa, e quem vai ao sacerdote, quem se importa se deveria ou não haver um paraíso? Você já está nele! Você deixa de se interessar por ele. Mas, quando sua energia amorosa é reprimida, você começa a pensar: "Aqui não é bom, o agora é vazio, mas em algum lugar deve haver um objetivo..."

Osho

Fonte: http://consciente-mente.blogspot.com/2009/08/olhe-bem-de-perto-nisargadatta-maharaj.html

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Beatitude - Osho

Consciência de Pecado Adquirida

O meu ponto de vista é o de que o homem veio saber sobre a meditação pelo orgasmo, porque na vida não há nenhum outro momento que se aproxime tanto da meditação.

Mas todas as religiões são contra o sexo. Elas são a favor da meditação, mas não são a favor do começo, da experiência básica que o levará à meditação. Assim, elas criaram uma humanidade pobre - não apenas materialmente, mas também espiritualmente. Elas condicionaram a sua mente contra o sexo e de tal forma que, sob a pressão biológica, você entra nele, mas nessa pressão você não pode ter a experiência da liberdade do orgasmo, a infinitude que de repente se torna acessível a você - a eternidade do momento, a profundidade, a profundidade abissal da experiência.

Pelo fato de o homem ter sido provado da beatitude do orgasmo, ele se tornou incapaz de saber o que é a meditação. E isso é o que todas as religiões querem: que você nunca pense em meditação - nunca fale sobre isso, nunca leia, pesquise, ouça palestras sobre o assunto... Tudo isso criará mais frustração em você, porque você entende tudo intelectualmente sobre meditação, mas não tem nenhuma base existencial, nem mesmo uma gota da experiência que possa provar que, se a gota está ali, o oceano também deve estar em algum lugar.

A gota é a prova existencial do oceano. A biologia é muito mais piedosa do que as igrejas, sinagogas, templos e mesquitas. (...) A biologia é a sua natureza; ela não tem senão compaixão por você. Ela deu-lhe tudo o que era possível para você ascender, para alcançar um estado sobrenatural.

Durante toda a minha vida tenho lutado contra os idiotas. Eles não podem responder a mim, ao meu argumento, que é simples: você fala sobre meditação, mas terá de dar alguma prova existencial na vida humana; caso contrário, as pessoas ouvirão apenas palavras. (...).

Osho

Fonte: http://consciente-mente.blogspot.com/2009/08/olhe-bem-de-perto-nisargadatta-maharaj.html

Início - Introdução








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Osho



O Filósofo do Futuro (Espírito Livre - Estágio Avançado da Cultura - Mestre da Auto-Redenção – Semelhante a Buda). Profetizado pelo filósofo Nietzsche.

Eu li o primeiro livro do Osho em 1982 e não parei mais.

Ele fala de questões delicadas e complexas sobre as quais sempre tivemos dificuldades de compreender quando lemos os textos de mestres do passado. Ele fala de maneira simples, clara e de fácil compreensão. E como todos nós temos a semente da sabedoria escondida em nós, ao vê-lo falar essa verdade surge logo uma ressonância dentro de nós. Por isso muita gente diz: "eu gosto do Osho porque ele fala exatamente as coisas que eu penso. Temos opiniões muito parecidas". Não nos damos conta de que não se trata de uma verdade dele ou minha. A verdade é eterna e universal. É disso que ele nos fala. E ele fala de uma maneira tão poética que facilmente ficamos envolvidos.

Bodhi Champak

Fonte: http://blogdochampak.blogspot.com/2009/01/para-se-conhecer-osho.html

Clique nos títulos abaixo para ler o texto completo:

Depoimentos

"Osho é o mais importante e mais bem sucedido professor no domínio que resulta da intersecção da psicologia, psicoterapia, filosofia e religião".

(Dr. Guy L. Claxton, Phil. D. (Oxford) Prof. de Psicologia da Educação na Universidade de Londres).


Os Três Caminhos: Esforço, Conhecimento, Amor

... Há três caminhos. O primeiro é o caminho da ação - o mais duro, o mais difícil, o mais masculino. Moisés, Maomé, Rama, Patanjali, Gurdjieff - essas pessoas pertencem ao caminho da ação. Algo tem que ser feito para alcançar Deus; grande esforço é necessário, esforço absoluto é necessário, ele é árduo e penoso. Mas há pessoas que sempre gostam de ir pelo caminho mais difícil. Essa é a sua escolha - elas amam isso, elas amam o desafio disso...

A Vida é o Único Deus

Eu lhes digo: a vida é a única verdade que existe. Não existe nenhum outro Deus a não ser a vida. Assim permita-se ser possuída pela vida em todas as formas, cores e dimensões - todo o arco-íris, toda as notas musicais. Se você puder conseguir essa coisa tão simples... E é simples porque é apenas uma questão de deixar acontecer. Não force o rio, deixe que ele o leve até o oceano. Ele já está a caminho. Relaxe, não fique tenso nem tente ser espiritual. Não crie qualquer divisão entre a matéria e o espírito. A existência é uma só, a matéria e a existência são uma só, a matéria e a existência são simplesmente os dois lados da mesma moeda. Relaxe e descanse, siga com o rio.

O Ciclo Dos 7 Anos

Os primeiros sete anos são os anos em que você é condicionado, é preenchido com todos os tipos de ideias que irão atormentá-lo ao longo de toda a sua vida, que irão distraí-lo de sua potencialidade, que irão corrompê-lo, que nunca irão lhe permitir ver claramente. Elas sempre virão como nuvens diante de seus olhos e irão fazer com que tudo fique confuso. As coisas são claras, muito claras. A existência é absolutamente clara. Mas os seus olhos têm camadas e mais camadas de poeira.

E toda essa poeira foi arranjada nos primeiros sete anos de sua vida, quando você era tão inocente, tão confiante, que qualquer coisa que lhe fosse dita você aceitava como sendo verdadeira. E mais tarde, será muito difícil você descobrir tudo aquilo que entrou em seus alicerces. Terá se tornado quase parte de seu sangue, ossos, de sua própria medula. Você perguntará mil outras questões, mas você nunca perguntará a respeito dos alicerces básicos de suas crenças.

Ego, o Falso Centro

Por meio da apreciação, do amor, do cuidado, a criança sente que ela é boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. Mas esse centro é um centro refletido. Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensam a seu respeito.

E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce - um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida, sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é ego. Isso também é um reflexo.

O Problema Raiz

A mente torna-se problema porque tomaste os pensamentos tão profundamente, dentro de ti, que esqueceste por completo a distância, o fato de eles serem visitantes, de irem e virem. Lembra-te sempre do que é duradouro: O que é a tua natureza, teu Tao. Fica sempre atento ao que nunca vem e nunca se vai, tal como o céu.

Há, naturalmente, bons e maus visitantes, mas não precisas preocupar-se com eles. Um bom hospedeiro trata todos os hóspedes da mesma maneira, sem fazer distinções. Um bom hospedeiro é apenas um bom hospedeiro: Quando um mau pensamento surge, ele trata o mau pensamento da mesma forma como trataria um bom pensamento. Não é de sua competência julgar o pensamento bom ou mau.

Por Que Tal Resistência a Deus?

Todo mundo é resistente em relação a Deus - por quê? Porque, se quiser conhecer Deus, você tem que desaparecer: essa é a resistência. Você tem que morrer para que Deus viva em você. Você tem que desaparecer completamente, totalmente; você tem que estar vazio, tem que esvaziar-se. Somente no seu vazio Deus pode descer; quando você está muito cheio ele não pode entrar. Sua taça está muito cheia de você mesmo; ela tem que ser esvaziada - esta é a resistência.

Ser Terapeuta

Terapia é basicamente uma função do amor, e o amor somente flui quando não há ego. Você só pode ajudar o outro na medida em que você não é egoísta. No momento em que o ego entra, o outro se torna defensivo. O ego é agressivo; ele cria uma necessidade automática no outro de ser defensivo. O amor é não-agressivo. Ele ajuda o outro a permanecer vulnerável, aberto, não-defensivo. Portanto, sem amor não há terapia.

Sobre a Sublimação da Libido Sexual

Não crie nenhuma filosofia em torno do sexo. Apenas veja os fatos. Não faça qualquer coisa a favor ou contra, deixe-o ser como é; aceite-o como normal. Não tome nenhuma atitude anormal em relação a ele.

A assim chamada atitude religiosa com relação ao sexo criou uma sexualidade pervertida, uma cultura que é completamente neurótica sexualmente. Eu não sou a favor dela. Sexo é um fato biológico; não há nada errado nele. Assim, não o combata ou ele se tornará pervertido, e o sexo pervertido não é um passo para a frente. É uma queda para baixo da normalidade; é um passo em direção à insanidade. Quando a repressão torna-se tão intensa que você não pode prolongá-la, então ela explode - e nessa explosão, você se perderá.


Como desenvolver-se? Simplesmente observe uma árvore. Enquanto a árvore cresce, suas raízes crescem para baixo, tornam-se mais profundas. Existe um equilíbrio; quanto mais alto a árvore vai, mais fundo as raízes vão. Na vida, desenvolver-se significa crescer profundamente para dentro de si mesmo - que é onde suas raízes estão.

A Energia do Amor

Quando as pessoas são sexualmente reprimidas, quando seu amor é reprimido, começam a almejar a vida após a morte, pensam no céu, no paraíso, mas não pensam em criar o paraíso aqui e agora.

Quando você está amando, o paraíso é aqui e agora. Então você não se importa, e quem vai ao sacerdote, quem se importa se deveria ou não haver um paraíso? Você já está nele! Você deixa de se interessar por ele. Mas, quando sua energia amorosa é reprimida, você começa a pensar: "Aqui não é bom, o agora é vazio, mas em algum lugar deve haver um objetivo..."

Beatitude

Todas as religiões são contra o sexo. Elas são a favor da meditação, mas não são a favor do começo, da experiência básica que o levará à meditação. Assim, elas criaram uma humanidade pobre - não apenas materialmente, mas também espiritualmente. Elas condicionaram a sua mente contra o sexo...

Introdução











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