Toda aparência de mal é uma percepção falseada da harmonia
A palavra “fé” é pervertida quando se torna fé em alguma coisa ou alguém, mesmo em Deus. Não pode haver fé em pessoa alguma ou coisa alguma, em conceito algum ou idéia alguma. A única fé verdadeira que existe é a fé que confia em Deus para dirigir Seu universo sem qualquer ajuda do homem. Eu Sou não precisa de fé porque Eu Sou matem a si próprio e, portanto, não precisa de ajuda.
Depositar fé em qualquer coisa externa – uma pessoa ou coisa, uma idéia ou conceito – é o mesmo que ter medo de bombas, de germes ou do tempo. Não deve haver fé em coisa alguma ou pessoa alguma, assim como não deve haver medo de coisa alguma ou de pessoa alguma. Então você pode descansar na segurança do É.
No momento em que tem fé em uma coisa ou um pensamento, em uma idéia ou um conceito, você constrói um ídolo e depois precisa curvar-se e adora-lo. Quando você fala em fé, não deve ser fé em. A princípio este tipo de fé exige um grau de coragem, porque significa que, enquanto houver quaisquer aparências negativas ou más, você precisará aprender a não temê-las e não pedir ajuda contra elas.
Quando você pede ajuda, a ajuda que está pedindo deve ser ajuda para ter a coragem de ignorar as aparências, embora você reconheça que existem aparências. Se pedir ajuda para livrar-se das aparências, você está no sonho humano. A capacidade de afastar-se do medo está em proporção direta com sua fé, uma fé sem a palavra “em”. Esta é uma idéia difícil de dar ou receber e você não pode recebê-la enquanto estiver tentando compreendê-la, porque a mente não pode apreender o intangível.
Joel S. Goldsmith – “Viver Agora” – Ed. Ibrasa
Reconheçamos que toda aparência de mal é uma percepção falseada da harmonia, e por isso não é para ser temida ou odiada; e, como resultado, a ilusão desaparecerá e a realidade se tornará clara. Apenas a consciência iluminada pode olhar para as aparências de mal e perceber a realidade divina. Somente o Cristo em nossa consciência pode separar o erro da sua aparente realidade e retirar-lhe os espinhos.
O enfoque usual da vida se deve a uma interpretação errônea, devida à falsa percepção das coisas; por isso devemos abandonar qualquer intenção de curar, corrigir ou mudar o cenário material para que possamos ver a Verdade oculta.
Aquilo que recai sob os cinco sentidos não é a realidade das coisas; assim não podemos julgá-las neste nível. Deixando de lado as aparências, damos as costas ao quadro que se apresenta aos nossos sentidos e começamos a ter consciência da Realidade – daquilo que é eterno.
Joel S. Goldsmith – “O Caminho Infinito” – Ed. Martin Claret
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